Chuang zha ma mi
Ou como quem diz, The Meaning of Life!
Seja em cantonês, em inglês ou num simples, enérgico mas franco: "Que raio andamos nós aqui a fazer?", a pergunta é a mesma, e a resposta também. Ninguém sabe (embora muitos se tenham esforçado por isso)! Os Monty Pyton tentaram, inúmeros filófosos tentaram, eu tentei, tu tentaste, a igreja ainda tenta...
Há quem diga que o sentido da vida está na morte. Quando morremos pesamos o que fizemos em vida, neste caso os que vivem pesam o que fizeste, e:"Sim senhor, era um homem e pêras, deixou-nos obras e feitos grandiosos", ou então: "Talvez tenha sido melhor assim, já não andava cá a fazer nada, coitadinho". Seja de que forma for, o sentido da vida de alguém é proporcional ao número de pessoas que estão no seu funeral...
Pensem lá bem, quanto maior for o sentido de um pessoa em vida, mais pessoas tem no seu funeral... Faz sentido? Ou melhor, é ou não é um facto?
posted by LuMa @ sexta-feira, janeiro 20, 2006
13 Comments:
At sexta-feira, 20 janeiro, 2006,
el_olive said…
tens razao, mas olha "Just remember...if the world didn't suck, we'd all fall off." eheheh
At sexta-feira, 20 janeiro, 2006,
Morning_Theft said…
É impressão minha ou andas a ficar mt filosófica?...
At sexta-feira, 20 janeiro, 2006,
LuMa said…
Eu chamava-lhe outra coisa qualquer...
At sexta-feira, 20 janeiro, 2006,
whatever said…
não concordo com o número de pessoas no funeral, tens assassinos e ditadores com milhões de pessoas nos seus respectivos funerais e não acho que tenham tido um grande sentido de vida. Toma o exemplo do sem-abrigo, a vida dele não terá sido sempre assim, deve ter amado alguém, ter sido amado por alguém, quem sabe não terá acontecido uma tragédia precisamente às pessoas que lhe eram próximas tendo assim mergulhado na actual condição em que se encontra... terá salvo a vida de alguém? e como bem disseste... ninguém estará com ele na hora da morte, mas não será isso que dita o sentido que a vida dele teve...
At sexta-feira, 20 janeiro, 2006,
el_olive said…
acho que vai tanta gente mesmo so para ter a certeza que morreu mesmo ... enfim quero ser cremadinha e que as minhas cinzas sejam espalhadas na minha terra ( entenda-se graciosa!) sitio onde sempre fui feliz :)
At sexta-feira, 20 janeiro, 2006,
whatever said…
ser cremada ou não?... eis a questão... por um lado preferia... por outro não sei, tb não gosto de pensar que vou ficar fechada num caixão a apodrecer... enfim.. decisions decisions...
At sexta-feira, 20 janeiro, 2006,
LuMa said…
É claro que estava a ser irónica quando falei no numero de pessoas no funeral, claro que não é isso que conta, mas há quem pense assim. Já para não falar nos comentários que se fazem durante os mesmos...
Quanto ao ser cremada, sempre!
At sexta-feira, 20 janeiro, 2006,
Mike Monteiro said…
Não necessariamente. Conheço grandes ditadores que tiveram multidões no seu funeral.
A meu ver o meaning of life passa por teres influenciado positivamente os que cá ficam...
At sexta-feira, 20 janeiro, 2006,
bone daddy said…
A mim façam-me o que quiserem. Não me parece que, nessa altura, me faça muita diferença...
At sexta-feira, 20 janeiro, 2006,
NAM said…
Epá não vais acreditar Luma. Comecei a responder ao teu post e acho que descobri o sentido da vida!!!
O comentário ficou tão grande que passou a ser um post no meu próprio blog. No entanto para não ficar a ideia de que te estava a roubar clientes nem tive coragem de por aqui o Link. :p
At sábado, 21 janeiro, 2006,
Ryder said…
Bem, a questão do funeral está arrumada com os vários argumentos já dados, mas já agora aproveito para deixar mais um:
Como diz alguém que conheço, referindo-se a mim: "He doesn't do funerals". Pois é verdade: se eu sobreviver a algum de vós (não me parece, com o ritmo de vida que ando a ter), não contem comigo para o vosso funeral, assim como não fui a nenhum até hoje.
Em relação à questão central, tal como escrevi num post anterior no meu blog, acho que o sentido da vida de cada um passa pelas marcas que deixamos no mundo (entenda-se numa pessoa ou em várias). E, por vezes, são pequenas coisas, pequenos gestos, que para nós parecem insignificantes mas que têm reflexos enormes noutras vidas.
At sábado, 21 janeiro, 2006,
Ryder said…
Ah, e cremado, por favor... "I don't do funerals... not even my own"
E cinzas largadas em dois sítios (sim, metade em cada um, sem preferência por qual das metades em qual sítio): No alto de Santa Luzia e em Porto Côvo.
P.S. - A quem ficar incumbido de tal tarefa: Cuidado com o vento, vide "The Great Lebowski"...
At segunda-feira, 23 janeiro, 2006,
bone daddy said…
Já pensaram que, pura e simplesmente, pode não haver um sentido na vida?
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