terça-feira, janeiro 24, 2006
Apanhei o metro, consegui sentar-me, segui direcção ao Areeiro e fui dando uma vista de olhos ao jornal. Na estação seguinte dá-se uma pequena enchente de pessoas, começo a ouvir uma voz que não pode existir, deus não o permitiria, imaginem a voz mais irritante do mundo, capaz de fazer chorar quem nem bébés ditadores implacáveis, quais unhas num quadro de giz,e agora, acrescentem-lhe a maior arrogância do mundo, daquelas que consegue transportar um mórmom para um campo de batalha feito num pitbull raivoso. Agora que já têm um enquadramento... Comecei a ouvir -"Com licença, Com licença!", a voz aproximou-se em poucos segundo, e oiço -"Um de voces tem de sair para eu me sentar!". Durante uns segundos, os quatro ocupantes dos lugares, inclusivé eu, ficaram sem reacção, apenas interrompidos por - "Já que não se decidem, você aí que deve ser a mais nova, levante-se que estou a ficar cansado disto!". Levantei ligeiramente a cabeça e vi um rapaz que devia rondar os trinta anos, bem vestido, com o que parecia ser uma deficiência na perna esquerda, apoiado numa canadiana, e falava comigo.
(Antes de continuar, talvez seja bom explicar algumas coisas... Ultimamente ando muito de metro, e, das duas uma, ou evito os lugares reservados para grávidas, acompanhantes de crianças ao colo e deficientes, ou, se me sentar neles, estou sempre atenta para dar lugar. E mesmo quando me sento noutros lugares, nunca nego o mesmo a um idoso, uma grávida ou a quem precisar.)
Bem, continuando. Olhei para o rapaz com um misto de espanto, incredulidade e interrogação, emoções rapidamente interrompidas por um impaciente - "Então?", ao que respondi -"Desculpe???!!!", ao que devolveu - "Não me ouviu?!"... Silêncio... "Então?! Não me ouviu? Não me diga que não vai dar o seu lugar a um deficiente?". Todo este diálogo em voz bem alta, de modo aos espectadores mais longínquos terem acesso. Instalou-se um silêncio constrangedor... Ouve alguém que se levantou para sair na estação seguinte, mas o defic... o rapaz queria o meu, e só o meu lugar. Isto foi tudo muito rápido, mas saltou-me a tampa e um discurso do tipo " Que o senhor é deficiente, não precisava ter dito, e que é de uma extrema arrogância, também não precisa dizer. Se o senhor se quer valer da sua deficiencia e com essa atitude, é favor dirigir-se às pessoas que estão sentadas nos lugares reservados a pessoas deficientes como o senhor, mas sugiro que modere o seu tom de linguagem porque ser deficiente não lhe dá o direito de abusar e maltratar as pesooas!". Dito isto, voltei ao meu jornal. Ouvi o comentário de uma velhota, que se perguntava onde o mundo iria parar, tive tempo para ver os olhares encorajadores e compreensivos de algumas pessoas para comigo, e tive direito a aplausos de um jovem casal que assitiu a tudo bem de perto.
sexta-feira, janeiro 20, 2006
Peidos e arrotos
Peço desculpa pelo título do post mas não havia outra maneira.
Acabo de ver a nossa evolução de toques para telemóvel.
Já tivemos o famoso peido rap, seguido do peido natal, seria natural que o mau gosto acabasse por aqui, até porque pressumo (pelos vistos mal) que estes toques não tivessem muita saída... Pois enganei-me! Agora temos, disponíveis apenas para os mais afoitos, os sapos que arrotam...
Mal posso esperar pela páscoa... E tenho a certeza que alguém se vai lembrar de transformar o hino português numa alegre "arroteria"...
Mas isto não acaba?? Não existem leis contra esta parvoíce toda?? Se ao menos os castigadores da parvoíce estivessem aqui...
Homenagem a nada
O "nada" é muito mais importante do que pensamos. É o inverso de tudo, mas muitas vezes é sinónimo. Senão vejamos:
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-Que tens?
- Nada!!
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-Mas aconteceu alguma coisa?
- Não foi nada, já disse!
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- Tens a certeza de que não aconteceu nada?
- Sim, não é nada...
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-Se dizes que não é nada...
- É que.. Errrr....Está tudo mal, tudo mal, tudo...
Problemas? Eu?!
Quando várias pessoas dizem que tens o mesmo "problema", se calhar é porque tens mesmo...
E se só uma pessoa diz que tens um "problema", se calhar é essa pessoa que tem um "problema"...
E se só uma pessoa diz que tens um "problema", se calhar é essa pessoa que tem um "problema"...
Chuang zha ma mi
Ou como quem diz, The Meaning of Life!
Seja em cantonês, em inglês ou num simples, enérgico mas franco: "Que raio andamos nós aqui a fazer?", a pergunta é a mesma, e a resposta também. Ninguém sabe (embora muitos se tenham esforçado por isso)! Os Monty Pyton tentaram, inúmeros filófosos tentaram, eu tentei, tu tentaste, a igreja ainda tenta...
Há quem diga que o sentido da vida está na morte. Quando morremos pesamos o que fizemos em vida, neste caso os que vivem pesam o que fizeste, e:"Sim senhor, era um homem e pêras, deixou-nos obras e feitos grandiosos", ou então: "Talvez tenha sido melhor assim, já não andava cá a fazer nada, coitadinho". Seja de que forma for, o sentido da vida de alguém é proporcional ao número de pessoas que estão no seu funeral...
Pensem lá bem, quanto maior for o sentido de um pessoa em vida, mais pessoas tem no seu funeral... Faz sentido? Ou melhor, é ou não é um facto?
quarta-feira, janeiro 18, 2006
Quando?
Quando foi que deixei de sonhar?
Quando foi que deixei de acreditar nas pessoas?
Quando foi que deixei de achar que o mundo valia a pena?
Em que momento exacto me deixei ir na carneirada?
.
Lembro-me de ser mais nova e jurar ao mundo honrar os meus ideiais,
de nunca baixar os braços e deixar-me levar pela amargura,
lembro-me de saber que nunca me iria tornar naquilo que via...
Quando foi que deixei de acreditar nas pessoas?
Quando foi que deixei de achar que o mundo valia a pena?
Em que momento exacto me deixei ir na carneirada?
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Lembro-me de ser mais nova e jurar ao mundo honrar os meus ideiais,
de nunca baixar os braços e deixar-me levar pela amargura,
lembro-me de saber que nunca me iria tornar naquilo que via...
Onde vivemos...
Hoje, por volta da hora do almoço, dirigi-me ao metro da baixa-chiado. Não sei se alguma vez reparam num sem-abrigo de meia idade, com tremeduras de uma doença que desconheço e que se encontra sempre sentado do lado esquerdo de quem desce, no último degrau a segurar um copo para as parcas esmolas... Pois eu já reparei nele há muito tempo, as tremeduras que tem, não são da ressaca do álcool, são de fome, são de doença que ninguém quer saber. Hoje comecei a descer as escadas e deparei-me com um grupo de pessoas num misto de altruísmo e nojo, que rodeava aquele senhor... Ele estava meio caído, entre o chão e o degrau, de olhos fechados, pálido, frio. Estava morto.
Eu não quis parar, não quis fazer fazer perguntas, não quis saber o que se passou e porque ninguém lhe deu mão, fugi escadas abaixo. Morrer sozinho... Sozinho, doente, numa escada de acesso ao metro...
Não ponho a culpa em ninguém, mas não consigo pensar de culpar todos. até a mim. Que raio de sociedade é esta, que raio de gente é esta, que deixa morrer os seus numas escadas de acesso ao metro?
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Só para aliviar um pouco, digo-vos que quando voltei a subir as escadas, estava um paramédico e um segurança ao pé do senhor, afinal não tinha morrido, não desta vez, embora eu tivesse pensado que sim. O que me magoa, é que sei que provavelmente a morte deste homem vai ser muito parecida a isto...
segunda-feira, janeiro 16, 2006
Nã... Não pode ser...
Se eu não tivesse visto com estes olhos que a terra há-de comer como aperitivo, não acreditava! E juro que é verdade!
Então não é, que estava eu a estender a roupa, vejo chegar um motard atarantado. E voces dizem: "Mas eu já vi muitos motards com ar atarantado...". Pois é, mas este não era um qualquer motard de ar atarantado, era um motard com ar atarantado com fato oficial (da Câmara Municipal de Lisboa), montado numa mota tipo scooter mas um pouco maior, com um estranho aparelho na parte traseira, à procura de qualquer coisa... Desceu a rua devagarinho, olhando os n.ºs das portas e de repente, parou! Mesmo em frente à minha porta! E eu pensei: "Finalmente alguém fez denúncia dos gajos do rc/dtº!". Mas não, o rapaz, saca de uma espécie de mangueira que está ligada à tal parte de trás da mota, e... Começa a aspirar um bocado do m... cócó de cão. Poucos segundo depois, arruma o seu aparelho e arranca tresloucado (provavelmente à procura de mais um dejecto biológico dos nossos fiéis amigos).
Ora... A maneira como ele procurou o cócó na rua, faz pensar que alguém lhe fez uma chamada do tipo: "Estou? É da brigada cócó? Moro aqui no n.º 20 e estou a ver cócó da janela, podem vir já de seguida?" É porque ele andava à procura do n.º da porta e só depois é que olhou para o chão. Mais, havia lixo na rua, e ele só aspirou o cócó, o que indica que aquele aparelho é vocacionado exclusivamente para o sugamento de cócó.
Será que a Câmara disponibilizou uma brigada do cócó? E será que se chama brigada do cócó, ou terá um nome mais pomposo, tipo Polícia Municipal dos Dejectos Biológicos Perdidos pelos nossos Amigos Fiéis... Será que aceitam denúncias? Fazem retorno ao dono do cão? É pago? Será que ainda aceitam candidaturas? Como é feita a selecção dos candidatos...
domingo, janeiro 15, 2006
Claques?!
Bem, eu tinha escrito um grande e cuidado texto acerca das claques de futebol, mas tive medo que descobrissem quem sou, onde moro e me matassem e à minha família.
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Por isso, reformulei as 96 linhas de texto, e fica apenas a pergunta: Para quem aprecia tanto o futebol, porque passam o jogo voltados de costas para o mesmo, a entoar cânticos "criativos", e quando se voltam para a frente é para tentarem cuspir no àrbitro, ameaçar a equipa adversária ou acertarem em alguém com garrafas, isqueiros e telemóveis? *
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A minha observação, vai no sentido de fazer perceber que se deixarem de ser estupidamente agressivos, ameaçadores e fanáticos, não deixam de ser mais homenzinhos por isso. Sugestões: desporto (para descarregar a testosterona a mais), ler um livro ou até fazer uma terapiazinha, quem sabe...
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* Às vezes nem estão voltados para trás nem para a frente, mas sim para o lado, enquanto se digladiam com uma claque adversária, situada numa das laterais do estádio, trocando palavras doces.
sexta-feira, janeiro 13, 2006
É hoje - S e x t a - F e i r a 13
São vários os mitos, lendas e factos histórios que pairam à volta desta superstição.
Sabemos que à mesa nunca se sentam 13 convidados porque na tradição popular atrai infelicidade para o anfitrião da casa, é certo que um dos convidados morrerá no período de um ano. Se for inevitável, devem todos levantar-se ao mesmo tempo para enganar o azar.
Reza a lenda que num banquete para 12 convidados (deuses), Loki, o deus do mal, zangado por não ter sido convidado, entrou às escondidas na festa, que passou a 13 convidados. Um dos deuses foi morto, e a partir daí, diz a história que o número 13 passou a ser considerado o número de azar.
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Há aqueles que acham que tudo começou com o cristianismo. Daí vem uma das explicações mais aceites pelos folcloristas para a sexta-feira 13. Na véspera da Paixão de Cristo, ele sentou-se à mesa com os seus 12 apóstolos para fazer a última refeição entre os amigos. Judas Iscariote, o traidor, também estava lá. Foi o primeiro a sair, depois disso, morreu, enforcando-se numa árvore. À Última Ceia seguiu-se a crucificação e, novamente, o número 13 foi identificado como um acontecimento desagradável. Crê-se que Cristo foi crucificado numa sexta-feira, e aí está porque este dia é considerado como um dia de má sorte.
Há aqueles que acham que tudo começou com o cristianismo. Daí vem uma das explicações mais aceites pelos folcloristas para a sexta-feira 13. Na véspera da Paixão de Cristo, ele sentou-se à mesa com os seus 12 apóstolos para fazer a última refeição entre os amigos. Judas Iscariote, o traidor, também estava lá. Foi o primeiro a sair, depois disso, morreu, enforcando-se numa árvore. À Última Ceia seguiu-se a crucificação e, novamente, o número 13 foi identificado como um acontecimento desagradável. Crê-se que Cristo foi crucificado numa sexta-feira, e aí está porque este dia é considerado como um dia de má sorte.
Também há quem fale nos templários, mas acho que isso já é muito rebuscado e é uma ganda história, não cabe aqui.
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Fica aqui uma mézinha para espantar o azar - Misturar sete plantas cheirosas, como manjericão roxo e cravo, e fazer um banho de descarrego. É igualmente eficaz um banho de espada-de-são-jorge. É preciso cortar a planta em sete bocados e ferver. Mas atenção, não se pode molhar a cabeça...
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Ps: Marquei dentista para hoje... Será uma história de terror num dentista numa sexta-feira 13?
De onde vem aquele pêlo?
Nunca se perguntaram de onde vem aquele pêlo?
Esta é uma pergunta muito mais importante do que possa parecer, uma vez que a resposta define a sua inclusão no grupo dos pêlos ou no grupo dos cabelos... E o que os difere? O tamanho, claro.
Então mas isso quer dizer que se um pêlo da perna nascer na cabeça ele sabe automaticamente que tem de crescer mais para ficar um cabelo? Não acham um pouco estranho que alguns pêlos meçam apenas alguns milímetros, como é o caso do pêlos supérfluos, mas que possam atingir proporções estúpidas no caso dos cabelos? E os intermédios, como a barba?!
A pergunta inteligente que fica, é: Como? Como é que eles sabem quando parar de crescer?? Ou continuar...
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Afinal o sítio onde nascemos influencia muito mais do que pensamos...
domingo, janeiro 08, 2006
What's the Point?
' Que Sera Sera
what ever will be, will be
The future´s not ours to see,
Que Sera Sera,
What will be, will be'
sexta-feira, janeiro 06, 2006
Opinião profissional
Como Fada do Lar, permitam-me opinar profissionalmente sobre essa 17ª grande maravilha que NÃO é a máquina de limpar a vapor.
Deram-me uma máquina a vapor por alturas das últimas festividades, daquelas potentes e pequenas que fazem tudo menos tirar cafés. Hoje, pela primeiríssima vez, fui experimenta-la na limpeza semanal do lar *.
Para já, aquilo deita imenso vapor, tanto que se deixa de ver o que se está a limpar, depois, não tem assim muita autonomia (só tem espaço para um copo de água de cada vez), e, depois, acho que não limpa assim muito... Como é que eu hei-de dizer isto? Aquilo molha as coisas mas limpar... Bem, se calhar fui eu que utilizei mal a máquina. É isso! Foi mal utilizada.
Ou não...
Amiguinhos, se têm experiências com máquinas deste tipo ou idênticas, ou se querem ter no futuro, deixem aqui o vosso comentário ou pergunta.
a
* Limpeza semanal do lar: limpeza maior e com mais afinco do que o limpeza diária
quinta-feira, janeiro 05, 2006
Balanço
Parece-me bem fazer um rápido balanço sobre as promessas feitas para 2006!
Relativamente aos primeiros dois pontos, estão em andamento, é um processo passo-a-passo; em relação ao terceiro ponto, surgem dúvidas e nuvens no horizonte; e os últimos dois pontos, estão na pesquisa, também não é preciso esgotar tudo já na primeira quinzena do ano :p
Flat
Deve ser absolutamente horrível trabalhar numa loja de tapetes!
Imaginem este cenário: estão a trabalhar numa loja de tapetes, sózinhos, sem computador, com acesso a um rádio que só apanha AM, num espaço com cerca de 20m2, e tudo o que vêm são tapetes pendurados tal e qual como peças de carne num talho.
Eu acho que chega a ser macabro trabalhar numa loja deste tipo, e depois, como ocupam o tempo? Podem sempre aspirar os ditos... E que tipo de pessoas conseguem trabalhar nestas lojas?
Eu normalmente evito ir a lojas só de tapetes, sinto-me desconfortável, prefiro lojas de decoração que também têm tapetes.
Devem estar a gozar...
Como sabem estou desempregada e nesta minha malfadada área não existem, por e simplesmente, vagas de emprego. Todos os santos dias de manhã, dedico tempo sem fim a pesquisar emprego tanto em jornais, como em sites de emprego governamentais, de empresas de outsourcing, nos Diários da República, etc, etc.
Tendo em conta que fui para fora na passagem de ano, como muitos outros portugueses, e que não tinha acesso a internet, "eles" conseguiram o impensável!
Nos únicos dias que não pude perscrutar intensiva e dolorosamente as ofertas de emprego (sempre inexistentes), abriram vagas para estágios na minha área, dezenas deles! Ainda consegui concorrer graças a uma amiga.
A minha questão é: quem raio abre dezenas de vagas para estágios, dirigidos especialmente a jovens, na antevéspera da passagem de ano, com apenas alguns dias úteis para concorrer???? Mais valia terem aberto as vagas e "sem querer" se terem esquecido de mencionar publicamente tal facto... Irra...